JC Concursos, 15/03/2016
A Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (AL/MS) publicou nesta terça-feira, 15 de março, o edital de licitação para escolha da banca organizadora do primeiro concurso público que será promovido pela casa. A escolha será feita pelo critério de pregão presencial, com abertura das propostas marcada para o dia 1º de abril. A expectativa é de que a escolha seja feita de forma rápida, para que possa ser mantida a previsão de publicar o edital de abertura de inscrições no mesmo mês.
De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB), a liberação pode ainda sofrer algum eventual atraso, mas que o início do certame não deve passar de junho. A oferta será de aproximadamente 70 a 100 oportunidades, em diversos cargos, com remunerações iniciais que variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
O concurso vem sendo aguardado desde 21 de outubro, quando o presidente publicou o ato 13/15 da mesa diretora, que autoriza a realização do certame.
Um fator que reforça a necessidade de realizar a seleção o quanto antes diz respeito ao fato de que 114 servidores se aposentaram em 2015, em decorrência do Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI).
A oferta de vagas deve ser menor que a expectativa inicial, uma vez que, no final de 2015, em declaração para a imprensa, o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sisal), Nailor Vargas, afirmou que a oferta deveria ser de algo em torno de 200 a 250 oportunidades.
Considerando o plano de cargos e carreiras, aprovado em 2011, alguns cargos previstos para contar com oportunidades são os de odontólogo, relações públicas, biblioteconomista e contador, entre outros, com oportunidades para quem possui níveis médio e superior.
A seleção vem sendo prometida desde 29 de outubro de 2014, quando anunciada pelo então presidente Jerson Domingo (PMDB). Na ocasião, o então presidente destacou que a realização do concurso servirá como uma oportunidade para quem já trabalha no local, em cargos comissionados. “ O concurso vem em decorrência do plano de cargos e carreiras do servidor,criado ao longo dessa legislatura e é uma necessidade, já que o quadro de funcionários se apresenta deficitário, por conta do número considerável de servidores que estão se aposentando”, disse.